Viciado em pornografia

Por definição, disfunção erétil é quando um homem não consegue ter uma ereção ou manter uma, sendo um problema de ordem física, mas que tanto pode ter uma causa física como uma causa psicológica. Doenças como diabetes, pressão sanguínea alta ou cancro da próstata, são alguns dos factores físicos que podem provocar impotência sexual. No âmbito psicológico, está provado que a ansiedade, a raiva e uma baixa auto-estima são problemas relacionados com a disfunção erétil. Nesta área também se inclui a visualização excessiva de pornografia.

Muitos homens sofrem de problemas para terem relações sexuais ou sentirem-se mesmo pouco excitados e sem conseguirem manter uma ereção, apesar de verem bastante pornografia. A visualização deste tipo de filmes interfere na vida social e sexual dos homens, acabando muitos por fecharem-se em casa a ver pornografia, em vez de saírem e socializarem. Mas, porque razão é que ver pornografia pode afetar a sua vida sexual e levá-lo mesmo a sofrer de impotência sexual?

De acordo com um grande número de estudos científicos, está provado que a pornografia pode causar disfunção erétil, de forma gradual mas devastadora. Tudo começa por serem criadas expectativas irrealistas na cabeça dos visualizadores. A parte psicológica pode ter um grande peso nas causas da disfunção erétil, como já foi referido.

Em primeiro lugar, pornografia não corresponde à realidade. Quando a parceira ou parceiro de um homem, que vê demasiada pornografia, não corresponde em termos de práticas sexuais mais desafiantes, como sexo anal ou um ménage à trois, isso pode levar a que o homem sinta desapontamento, alguma raiva e a dificuldades em ter sexo. Pornografia é feita por atores que fingem orgasmos e montam um espéctaculo para entreter. É tudo falso. No entanto, isto pode levar a que os homens se sintam diminuidos em relação aos atores, no que diz respeito ao tamanho do pénis, condinção física, entre outros aspetos.

Também é de salientar que, enquanto um homem vê pornografia, provavelmente vai-se masturbar. Se se masturbou, não vai sentir necessidade de ter sexo, muito provavelmente, com o seu parceiro ou parceira. O que pode afetar a vida sexual do casal. Outro fator a ter em conta é a desensibilização, derivada do facto de a pornografia provocar excitação e orgasmos, o que leva a que seja libertada dopamina, uma hormona relacionada com a sensação de prazer. Quanto mais dopamina for libertada no nosso organismo, menos sensíveis somos à sua acção. O que leva a que a mesma situação excitante, não o seja mais com o decorrer do tempo.

O utilizador víciado em pornografia vai necessitar de ver imagens mais gráficas, de modo a obter a mesma sensação de prazer, o que não é saudável de todo.

No entanto, a pornografia não precisa de ser vista como um instrumento do mal nem ser má. A visualização deste conteúdo deve ser feita de modo moderado e os homens devem prestar mais atenção aos seus parceiros da vida real. Mas não se enganem, também as mulheres podem sofrer deste vício pornográfico. É tudo uma questão de bom senso.

De modo a prevenir problemas de disfunção erétil, faça por ter uma vida saudável, veja pornografia com moderação, pratique sexo sem pressas e faça experiências. Se ainda assim tiver problemas, olhe para a medicação como o Viagra, como uma opção. Tudo por uma vida sexual activa e saudável.