Contracepção

Contracepção

Os contracetivos hormonais são práticos e eficazes, constituindo o método mais seguro para prevenir que uma gravidez ocorra no momento menos conveniente ou desejado.

De efeito completamente reversível, (permitindo que a mulher possa voltar a ficar grávida na altura em que o pretenda), cada vez mais fáceis de administrar, isentos de efeitos secundários significativos e capazes de permitir que a relação decorra da forma mais natural possível, os contracetivos hormonais rapidamente conquistaram a preferência de milhões de casais em todo o mundo.

A famosa “pílula” (nome dado genericamente aos contracetivos orais, como a pílula combinada e a minipílula) desde há muito que deixou de ser desconhecida, fazendo parte da rotina diária de quase todas as mulheres em idade fértil e com uma vida sexual ativa. Menos divulgados serão outros métodos hormonais mais recentes, como o adesivo ou o anel vaginal, criados com o objetivo de oferecer à mulher a possibilidade de escolher a solução que mais se adequa ao seu estilo de vida e às suas caraterísticas físicas.

Atualmente, a maior variedade de contracetivos hormonais existente permite optar pelo método contracetivo mais confortável para si e para o seu corpo, mantendo o mesmo nível de elevada eficácia em qualquer dos produtos escolhidos. Contudo, tal diversidade implica possuir informação suficiente sobre cada um dos sistemas, de modo a realizar uma a melhor escolha para si. Para a ajudar nesse sentido, sugerimos aqueles que consideramos serem os melhores fármacos existentes no mercado, dando-lhe ainda a possibilidade de efetuar uma consulta de contraceção online prévia clicando aqui.

Pílula Anticoncecional Combinada

A sua composição combina estrogénio e progesterona, duas hormonas cuja administração conjunta programada replica a produção da última pelo corpo da mulher, simulando a existência de um folículo ativo maior, que leva todos os restantes a não alcançarem a maturidade necessária para a ovulação. Incluem-se nesta classe as pílulas monofásicas, bifásicas e trifásicas, com volumes de hormonas distintos em função do ciclo menstrual.

Minipílula

As minipílulas não têm na sua composição o estrogénio, sendo essencialmente isso que as distingue das pílulas combinadas, fazendo com que originem menos efeitos secundários, tornando-as por isso ideais para mulheres com mais de 35 anos ou mulheres fumadoras. Estas pílulas deverão ser administradas durante os 28 dias do ciclo.

Adesivo Contracetivo

Este é uma excelente alternativa ao contracetivo oral, para quem considere pouco prático tomar a pílula diariamente. Com uma composição semelhante à pílula combinada, o adesivo tem ainda a vantagem de libertar a progesterona e o estrogénio no organismo de modo constante e permanente, em vez de o fazer de uma vez só, o que torna este sistema muito menos agressivo e com menor propensão a provocar efeitos secundários.

Anel Vaginal

O anel contracetivo, também conhecido por anel anticoncecional ou anel vaginal, além de eliminar a necessidade de ingestão oral diária, evita também o possível incómodo para quem não se sinta confortável com a utilização do adesivo (principalmente no verão). Cada anel é utilizado durante todo o ciclo de três semanas, seguido de uma semana de pausa, após a qual se dará início à utilização de um novo anel. A composição química é semelhante à da pílula combinada, tendo por base a progesterona e o estrogénio.

Contraceção de Emergência

Conhecida como "pílula do dia seguinte", este é um recurso mais agressivo (e por isso destinado apenas a situações de emergência e não a administração contínua), em que se sujeita o organismo a uma dose bastante mais concentrada de estrogénio e progesterona. Existem duas opções que pode escolher em função das circunstâncias: até 72 horas após a relação (Levonelle) ou até 5 dias depois (ellaOne).